sábado, 31 de janeiro de 2009

Dream Team do basquete nacional (atualizado)

Amaury Passos , Rosa Branca, Edson Bispo, Fernando Brobró, Jatyr, Zezinho, Otto Nóbrega, Pecente, Waldemar Blatskauskas, Waldyr Boccardo, Wlamir Marques e Algodão. O time dos sonhos de camiseta verde-amarela que tornou real para o basquete brasileiro o título do Mundial de 1959, no Chile, 1 ano depois de Pelé, Garrincha e cia conquistarem a Copa na Suécia. A seleção de futebol seria bi em 62, no Chile. E a de basquete repetiria a dose em 63, no Rio.
Nos 50 anos da conquista histórica, fica a esperança que a Liga Nacional de Basquete e o novo campeonato nacional, NBB, ajudem a corrigir os rumos da modalidade aqui, de volta aos pódios. Só gostaria de ver mais times de camisa, de torcida, jogando bola ao cesto no Brasil, noves fora dos ginásios a violência de torcidas organizadas.
P.S. - Ao reler reportagens sobre os 50 anos do primeiro Mundial de basquete conquistado pelo Brasil, reparei: na época, Algodão, Fernando Brobró, Otto Nóbrega, Waldyr Boccardo e o técnico Kanela eram do Flamengo; Wlamir Marques, Waldemar Blatskauskas e Pecente defendiam o XV de Piracicaba, clube que já disputou a primeira divisão do futebol paulista; Rosa Branca e Jatyr jogavam no Palmeiras; Edson Bispo era do Vasco. Vou pesquisar os campeões de 1963 para conferir se a maioria também era ligada a clubes consagrados no futebol.

Hendrix no céu, Clapton na terra


"Eric Clapton é Deus", gritavam como manchetes as pichações nos muros de Londres nos anos 60. O eleitorado do blog tem o ex-Cream em alta conta, a julgar pela enquete que ficou aqui alguns dias. Cinquenta por cento dos votos, superando nomes extremamente populares como a dupla mais clássica do Iron, e ainda Keith Richards, Slash e Eddie Van Halen - que por sinal também cita Clapton como grande influência. A capinha que ilustra o "post" é da sensacional caixa "Crossroads", que abrange várias etapas da carreira deste guitar hero, até 1988. Na época, comprei por uma pechincha nas Lojas Americanas a versão com 4 fitas K7, ora, vejam só! Aquela canção "Layla"... humm, uma das maiores gemas do pop, com piano e guitarra lancinantes como as dores de amor do guitarrista.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

A nossa liga dos campeões (atualizado)

Começou a Copa. A Copa Libertadores, ano 50. Nas primeiras duas semanas, mata-matas que definem os últimos classificados para a fase de grupos. E o Palmeiras se inscreveu de vez no grupo 1 (Sport, LDU e Colo-Colo). Encara  a LDU, dia 17, em Quito.
O São Paulo estreia contra o Independiente de Medellin, em 18 de fevereiro, no Morumbi.
Na mesma noite, o Sport enfrenta o Colo-Colo, em Santiago.
19 de fevereiro, Mineirão: o Cruzeiro desafia os Estudiantes de La Plata e do Verón. Cruzeiro que vendeu seu principal atacante, Guilherme, para o Dínamo de Kiev, mas terá Kléber (ex-São Paulo, Dínamo e Palmeiras).
No dia 25, é a vez do Grêmio, que começa pegando o Universidad de Chile, em Porto Alegre.
Curiosidade do futebolês: com exceção do Cruzeiro, me parece que os times brasileiros vão se proteger com três zagueiros. É o jeito?

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

1, 2, 3, 4...

... e um número de acordes menor ainda! Jeffrey Hyman, Johnny Cummings, Douglas Colvin e Thomas Erdelyi - ou melhor, Joey, Johnny, Dee Dee e Tommy Ramone eram de Forest Hills, no Queens, NY. Saíram às ruas para tocar "The Ramones" em 1976. Catorze tijoladas em 29 minutos e 14 segundos. No livro do André Barcinski,
"Barulho, Uma Viagem pelo Underground Americano" (agora, só em sebos; dê um google.); Jeffrey, digo, Joey Ramone recorda o espanto do público: "A gente chegava no CBGB e tocava 15 músicas em 15 minutos, era realmente um choque".
Em outro trecho da entrevista ao Barcinski, Joey reclama de LPs com "uma música só de cada lado, com monte de solos de guitarra e teclados insuportáveis". E detona: "Nós reembalamos o rock, jogamos o lixo fora e começamos tudo de novo do zero. Botamos só o que interessava: diversão, suor, emoção, energia. Nós fizemos o rock´n´roll grande novamente". Palavras de Joey a André Barcinski.
E que grande rock´n´roll os Ramones fizeram, já a partir do primeiro disco (dá pra ouvir no site All Music Guide (clique aqui).
Que diversão, o hino punk "Blitzkrieg Bop", a do convidativo refrão "Hey, ho, let´s go!".
Que energia, no minuto e meio de "Judy is a Punk".
Que emoção a baladinha "I Wanna Be Your Boyfriend".
Que suor, "I Don´t Wanna Go Down to the Basement", a mais "longa", 2 minutos e 35 segundos de rock n roll.
Que riff o de Havanna Affair, que muito depois os Red Hot Chili Peppers tocariam ao vivo, no show Live at Slaine Castle (em DVD)!
"I Don´t Wanna Walk Around With You" foi uma das 2 primeiras canções escritas pelos Ramones, logo no primeiro ensaio. Sobre "Now I Wanna Sniff Some Glue", Jonnhy Ramone diz ao jornalista Timothy White, em "Rock Lives", livraço cheio de perfis/entrevistas de músicos pop: cheirar cola foi sua primeira experiência com drogas.
Eu sempre gostei muito de heróis da guitarra (ainda ouço muito, como dá pra perceber no blog), mas devo dizer que cada vez mais gosto de Ramones e suas canções ugentes - se dá para se comunicar/emocionar tantos fãs em pouco mais de três acordes, ótimo, parabéns. No meio da sonzeira de guitarra, baixo e bateria, tem muita melodia - e refrões sensacionais. Uma simplicidade que arrebata uma década após o fim da banda -e vai continuar arrebatando.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

O maior herói da guitarra




Ok. Pode até descontar as faixas dos singles Hey Joe/Stone Free, Purple Haze/51st Anniversary e The Wind Cries Mary/Highway Chile, que não saíram na edição original em vinil, naquele maio de 1967, na Inglaterra.
Mesmo assim, o primeiro disco do Experience, trio montado para Hendrix conquistar o mercado americano, parece até coletânea, de tanta música boa. De Foxy Lady a Are You Experienced?.
É a minha escolha para melhor estreia de todos os tempos/internacional, ainda mais agora que a gente pode ouvir em CD o LP original e os três compactos, na íntegra.
Na enquete do blog, "Appetite for Destruction", dos Guns N´Roses, conta com 2 lembranças. "A Lo Cubano", dos Orishas, com 1 voto que veio lá do Ceará.



Estreantes


FOTOS: divulgação/VIPCOMM

Já que estamos falando tanto de estreias aqui no blog neste mês 01 de 2009...
Este de uniforme preto aí na foto acima é Denis Cesar de Matos, goleiro do São Paulo. Opa, goleiro do São Paulo não é Rogério Ceni? Acontece que o Rogério sentiu uma contusão durante o jogo contra a Portuguesa, domingo, no Canindé. O reserva imediato, Bosco, machucado, não estava no banco. Primeira chance para o terceiro goleiro tricolor. Denis, ex-Ponte Preta, contratado dias antes. Olha que destino: entrou no meio do segundo tempo e não decepcionou. Dizem que o São Paulo prepara o garoto de Jaú, 1m88, para suceder Rogério.
Na foto do alto, Washington corre pro abraço. 2 gols logo na estreia, um autêntico presente de aniversário para os herdeiros do São Paulo da Floresta. Admiro muito a história de vida desse atleta. Pode não jogar como um camisa 9 técnico à la Careca, mas acredito que está longe de ser somente um centroavante trombador. Desde os tempos de Washington na Ponte Preta, já gostava de seu jogo. Quase sozinho na frente, brigando com zagueiros e ... aprontando, criando chances e anotando muitos gols. Depois, ele passou pelo problema cardíaco, teve "stents" implantados -daí o apelido, Coração Valente. Eu me emocionei quando se tornou artilheiro do Brasileirão 2004 - e quase lamentei que o clube que Washington defendia, o Atlético Paranaense, não tenha levado o título naquela temporada. Atlético-PR que deu toda assistência e bancou a recuperação do artilheiro, diga-se.
Outro goleador que começou em casa nova balançando a rede duas vezes foi o jovem Keirrison, do Palmeiras, nos 3x0 sobre o Mogi. No ano passado, K9 marcou 41 vezes pelo Coritiba.
Mas é o Kleber Pereira, 33 anos, experiente 9 do Santos, que estreou na temporada como terminou a anterior - marcando gols - e vai liderando a enquete aí da coluna da direita: quem será o artilheiro do Paulistão 2009?
Campeonato que não tem levado muita gente aos estádios, não, apesar das expectativas. Acho que os públicos só vão crescer mesmo quando Ronaldo estrear - e a partir das semifinais. Ingressos são caros para uma fase preliminar, com 19 jogos... os clubes deveriam promover mais os espetáculos, com campanhas de marketing para cada jogo.


domingo, 25 de janeiro de 2009

79 anos do São Paulo da Floresta

O aniversário da grande metrópole é também uma data importante da história do São Paulo Futebol Clube. Em 25 de janeiro de 1930, dissidentes do Paulistano, que acabara com o futebol profissional, e fãs inconformados com a falência da Associação Atlética das Palmeiras criaram o São Paulo Futebol Clube. Do Paulistano, o novo clube herdava o vermelho e o craque Friedenreich. Da A.A. das Palmeiras, o preto e o campo da Floresta - daí o clube ser conhecido como São Paulo da Floresta. Junte a cor branca, comum aos dois clubes, e pronto! Nasceu o Tricolor. Campeão paulista logo em 1931, vice em 30, 32, 33 e 34, o São Paulo teve problemas financeiros, experimentou fusões e renasceu em dezembro de 1935. Ah, a flâmula que ilustra o post - com o escudo desproporcional, com pontos separando as iniciais SPFC e sem o til - foi encontrada anos atrás numa lojinha de Paris, perto do Parque dos Príncipes, estádio do PSG.

Rock Brasil


Uma década antes de Chico "Ciência" e Raimundos, saiu o primeiro disco de um trio que consolidou a cena pop brasileira, ao lado de Titãs e Barão: Herbert Vianna, Bi Ribeiro e João Barone. É interessante acompanhar disco a disco a evolução dos Paralamas do Sucesso, mas ainda gosto muito de ouvir "Cinema Mudo", dono de certa inocência quase adolescente. Pra mim, está nesse disco a melhor versão de "Química", do Renato Russo. E pra você? Quem estreou logo arrebentando na música pop?

Forró-core

No mesmo ano de "Da Lama ao Caos", saiu um disco que fez mais sucesso e também influenciou demais a cena nacional. A estreia do Raimundos, produzida pela própria banda e pelo Miranda, hoje apresentador do programa "Astros", do SBT.
O mix de rock rápido com forró e letras sacanas tem seus fãs, e muitos. E pra você, querido leitor, quem começou quebrando tudo no pop, logo no primeiro disco? Escolha um nacional e um grupo estrangeiro.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Maracatu atômico de tiro certeiro

Vou sair do muro. O meu voto para MELHOR DISCO DE ESTREIA da história do pop nacional vai para "Da Lama ao Caos", combinação do carisma de Chico Science com as guitarras e batidas poderosas da banda Nação Zumbi. Sonoro manifesto de lançamento do mangue bit, em 1994, com 13 músicas muito boas (algumas instrumentais) destaque para a sensacional "Rios, Pontes e Overdrives" (parceria com Fred 04, do Mundo Livre), o hit "A Cidade" e a melô da "Risoflora". Pode não ter sido um grande sucesso de vendas, mas é uma estreia arrasa-quarteirão, que influenciou muito as décadas seguintes do pop nacional. Para muita gente, o melhor de Chico Science ainda viria no disco seguinte, "Afrociberdelia", o que tem a regravação de "Maracatu Atômico", de Jorge Mautner. Vou ouvir de novo.
Pra você, quem começou arrebentando na música pop? Um gringo e um brazuca. Mais opções nos próximos dias.

Gerson King Combo + Berimbrown

Por enquanto, eu só li uma reportagem do Estadão. Mas confesso que estou curioso para saber mais e ouvir o disco do soulman brazuca Gerson King Combo produzido pela banda mineira Berimbrown. Essa mistura vai dar... balanço!

Via Dutra F.C.

Que situação curiosa vive o futebol do Rio. Esta semana, um dos meus chefes, o rubro-negro Paulo Roberto Amaral, comentou sobre a quantidade de atletas nascidos ou revelados no Rio que agora jogam nos grandes de São Paulo. Brincando, dá para formar mais de um time... (veja no fim do texto uma seleção virtual "Via Dutra FC"*)
Quer dizer, revelar, o futebol carioca revela. Só não consegue segurar as pratas da casa.

Só o Tricolor do Morumbi - que tinha os cariocas Joílson e André Lima - trouxe o alagoano Wagner Diniz, do Vasco; do Botafogo, o Renato Silva, que é do Tocantins; e do Flu, o Júnior César, que é de Magé (N da R.: alô tio Marcos!), Arouca, que é de Duas Barras, e o brasiliense Washington.
O Santos contratou Madson, Lúcio Flávio, Luizinho e Triguinho; o Roni, que passou pelo Flu; já tinha os cariocas Fabiano Eller, Rodrigo Souto e Roberto Brum; repatria o ídolo Léo, nascido em Campos.
O Palmeiras não levou ninguém do Rio este ano, mas manteve Lenny, Diego Souza e Sandro Silva. E o técnico Luxemburgo.
E o Corinthians? Acertou com os cariocas Ronaldo e Souza; o resendense Jorge Henrique e o brasiliense Túlio, ambos do Bota. Já contava com o alagoano Morais, ex-Vasco. E o goleiro Felipe é carioca... A Lusa tem o Athirson...
É assim, com esse trânsito de bons jogadores pela Dutra - quase numa mão só-, que começa o Campeonato Estadual do Rio. O Fla busca o tri, com boa base. O Flu não quer que o Fla o passe em conquistas estaduais e repôs perdas, especialmente com a volta de Thiago Neves. Botafogo e Vasco mudaram bastante. Desta vez, os grandes vão visitar os times menores, o que pode equilibrar um pouco mais as taças Guanabara e Rio. E tem os folclóricos reforços de Viola no Resende e Júnior Baiano no Voltaço...
Você gosta da fórmula do Estadual do Rio? Prefere a do Paulistão? Ou pontos corridos, hein?


RESULTADOS E CLASSIFICAÇÃO EM http://globoesporte.globo.com/Esportes/Futebol/Classificacao/0,,ESP0-9835,00.html

* Felipe; Wagner Diniz (Joílson); Renato Silva, Fabiano Eller, Júnior César (Athirson ou Leó); Túlio (Rodrigo Souto), Arouca e Diego Souza (Lúcio Flávio); Jorge Henrique, Washington e Ronaldo (Souza). Com jovens opções no banco: Madson, Morais, Lenny...

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

O homem de borracha. O diamante negro.

A emocionante biografia do artilheiro Leônidas da Silva, escrita pelo jornalista André Ribeiro (autor também de "Fio de Esperança -Biografia de Telê Santana"), reproduz um diálogo entre um taxista argentino e o jornalista Luís Mendes. "Pelé não é nada, nada, nada... perto de Leônidas", diz o motorista. Exageros à parte, dá uma pista do certo descaso com que o Brasil trata a memória do seu primeiro grande ídolo de futebol profissional. Neste sábado, 24 de janeiro, faz 5 anos que morreu o homem de borracha, o atacante que celebrizou aquela jogada conhecida como bicicleta.
O polêmico cracaço de bola carioca, jogou (e aprontou!) no Sírio e Líbanes, São Cristóvão, Bonsucesso, Penãrol, Vasco, Botafogo, Flamengo (campeão nos 3 grandes grandes cariocas onde jogou), São Paulo (cinco títulos paulistas na década de 40!) e Seleção Brasileira (artiheiro da Copa do Mundo de 1938 com 7 gols, segundo site da Fifa). No fim da carreira, teve oportunidade de ser técnico no São Paulo, mas o gênio difícil atrapalhou. Depois, virou comentarista de rádio, até o Mal de Alzheimer complicar as coisas. Leônidas, ídolo de infância de Pelé, superlotou uma estação de trem quando deixou o Flamengo para jogar no São Paulo. A estreia no Tricolor, num 3x3 contra o Corinthians em 1942 é considerado até hoje a partida de maior público do Pacaembu. Leônidas morreu em 24/01/2004, na véspera dos 450 anos da cidade de S.Paulo. Aí já viu, né? O carioca que foi ídolo na São Paulo dos anos 40 não teve as homenagens que merecia.
Se você gostou da obra do Ruy Castro sobre Garrincha, eu recomendo o livro de André Ribeiro: "O Diamante Eterno" - Biografia de Leônidas da Silva (editora Gryphus), que inspira e ilustra este post .




BritPop(Foot)Ball

Três notícias do pop e do futebol britânicos.
Quem acompanha a Premier League ou noticiário esportivo deve se lembrar da chocante cena de fratura exposta do brasileiro naturalizado croata Eduardo da Silva, no ano passado. O atacante do Arsenal já conseguiu atuar durante 90 minutos, numa partida entre times B do Arsenal e do Stoke City, e não vê a hora de voltar ao time titular. Boa sorte para ele.

LATERAL: ATAQUE
Por falar em Stoke City, você que gosta de futebol inglês já prestou atenção nos "mísseis" que são as cobranças de lateral do meio-campo Delap, do pequeno Stoke City e seleção irlandesa? São lançamentos que podem percorrer 38 metros, visando as cabeçadas dos grandalhões de um dos clubes mais antigos do mundo (fundado em 1863!). Vale a pena procurar "Rory Delap" no You Tube. Aqui, você tem um link para um infográfico do jornal The Guardian sobre a jogada, chamada "Delap Special".
Alô Muricy! Já pensou uma jogada ensaiada desse tipo com o Washington lá na grande área?

TRILHA SONORA DE GAME
Conheci alguns dos sons que concorrem ao Brit Awards na trilha sonora do jogo Fifa 09. Como a cantora galesa Duffy, que vendeu 4 milhões de cópias de seu disco de estreia. Voz forte e repertório cheio de soul que já renderam algumas comparações com Amy Whinehouse. Duffy concorre a melhor cantora, álbum, single e revelação da Grã-Bretanha. E neste link você encontra vídeos dela. Experimente "Mercy" e "Rockferry". A dupla pop The Ting Tings, da área de Manchester, concorre a melhor álbum britânico. Veja os clips aqui. E a dupla
MGMT (conheça melhor aqui), de Nova York, disputa o prêmio de álbum internacional contra os canhões sonoros do AC/DC e os americanos Kings of Leon, Fleet Foxes e The Killers.
Como Duffy, o
Coldplay tem 4 indicações: melhor álbum, single, grupo e show.
Leia também post anterior sobre o voo 666 do Iron Maiden, que concorre com seu show sempre exuberante.



terça-feira, 20 de janeiro de 2009

"Atletas x Ditadura - A Geração Perdida"

Miguel Sánchez correu três vezes a São Silvestre. Adriana Costa jogava hóquei sobre grama. Daniel Schapira era tenista. O que esses atletas -todos argentinos -têm em comum com 17 jogadores de um time de rugby de La Plata?
Os vinte tinham alguma militância política durante a ditadura argentina. O corredor e o tenista eram da Juventude Peronista. A jogadora de hóquei militava no Partido Comunista Marxista Leninista, como vários atletas do La Plata Rugby.
Esses vinte esportistas foram mortos ou desapareceram durante os anos de chumbo na Argentina.
As histórias de Miguel, Adriana, Daniel e do La Plata Rugby são contadas no documentário "Atletas x Ditadura - A Geração Perdida", dos jornalistas Marco Villalobos e Marcelo Outeiral.
A dupla aproveitou folgas e usou dinheiro do próprio bolso para gravar na Argentina os fortes depoimentos dos parentes e amigos dos atletas, em esquema independente, sem patrocínio ou Lei de Incentivo - "com garra e carinho", explica Outeiral.
O doc de Villalobos e Outeiral está em cartaz no Canal Brasil.
Passa de novo neste sábado, 24 de janeiro, às 19h15. É curto, meia hora. Vale a pena conhecer esse lado de esportistas sul-americanos.

"Vai começar o futebol..."

Campeonato Paulista 2009. Dos 20 times, 6 disputarão a Série-A do Brasileirão a partir de maio. 19 rodadas servem para classificar 4 para semifinais. Tudo para que os 4 grandes cheguem lá? Nem sempre, pois como diz a brilhante letra que Nelson Angelo fez para o clássico choro "1x0", de Benedito Lacerda e Pixinguinha, "são onze de cá, onze de lá..."
Eu acho que é jogo demais. O Paulistão tem tradição centenária, este ano vem turbinado por contratações, mas com tanto time acaba sobrecarregando quem disputa Libertadores e Copa do Brasil. Sua fase final coincide com momentos já decisivos dessas duas taças. E os times sem vaga para a Série D nacional, o que fazem depois de maio?
Valeria a pena um torneio mais curto, com uma fase de grupos e depois mata-mata? A fórmula do Estadual do Rio merece um olho, mas já rolou Fla-Flu que não valia mais nada, só pra turista ver.
Seria loucura um campeonato estadual que mantivesse clubes da capital e interior em atividade o ano todo, mas com os grandes usando times "B" ou aspirantes, algo assim?

Resultados e classificação atualizada neste link: http://globoesporte.globo.com/Esportes/Futebol/Classificacao/0,,ESP0-9839,00.html

Nova enquete: melhor disco de estreia


Janeiro. No primeiro mês do ano, tento fazer um festival de discos de estreia no som do carro.
Aproveito a "promoção" para propor uma nova enquete.
Para você, querido leitor do blog, quem chegou arrebentando logo no primeiro disco? Beatles, com "Please Please Me"? Hendrix, com "Are You Experienced"? "Led Zeppelin I"? "Black Sabbath", o disco? "High Voltage", AC/DC? "The Ramones"? Ou o primeiro do Rush? Ou ainda "Van Halen I"? "Iron Maiden", o disco, com muita música boa, uma produção nem tanto, mas muita atitude? "Outlands d´Amour", do Police? "Kill´em All", do Metallica? Ou o primeiro disco inteiro dos Guns n Roses, "Appetite for Destruction", uma sucessão de hits?
"Ten" do Pearl Jam? O Oasis começou mandando ver: "Definitely Maybe". Radiohead/"Pablo Honey"? Coldplay/"Parachutes"? "Franz Ferdinand"? "Clandestino", de Manui Chao, ou "A Lo Cubano", do Orishas?
E no pop nacional, está mais pra "Samba Esquema Novo", estreia do Jorge Ben(jor), ou "Samba Esquema Noise", do Mundo Livre? "Da Lama ao Caos", do Chico Science, ou o primeiro Skank? Chico ou Elis? "Os Mutantes" ou "Cinema Mudo", dos Paralamas? Legião Urbana I ou O Rappa?
Envie sua opinião para a página de comentários deste post ou para o meu e-mail, que aparece no alto do blog: na sua opinião, quais os melhores discos de estreia? Um estrangeiro e um nacional, falado?

Ricardo Izecson dos Santos Leite


7 de março de 2001. Jogo final do Rio-São Paulo no Morumbi. O São Paulo havia feito um belo placar contra o Botafogo no Maracanã:4x1. Mas um gol de Donizete "Pantera" no primeiro tempo preocupou cerca de 70 mil tricolores. A torcida pediu a entrada de um jovem revelado pelo departamento social do São Paulo, que já tinha aparecido bem em alguns jogos. Ele entrou em campo com o número 30 -- o apelido ainda grafado como "Cacá" na camisa.
Esse jovem Cacá fez dois golaços, virou o jogo e deu sua primeira (e, infelizmente, única) volta olímpica pelo time profissional do São Paulo. Lembro-me do jogo de palavras feito pelo jornal "Lance!" na manhã seguinte: "Cacampeão".
Cacá virou Kaká, firmou-se com a 8 do S.Paulo (aliás, deve ter motivado a venda de muitas camisas), marcou belos gols, com a seleção de Scolari foi à Copa do penta, em 2002, foi criticado por parte da torcida tricolor (impaciente com a falta de grandes títulos à epoca), mas até ser vendido para o Milan, em meio ao Brasileirão 2003 (!), ajudou (e muito) o tricolor na campanha - um terceiro lugar que levou o time de volta à Libertadores, em 2004.
Por isso, entendo perfeitamente como a torcida do Milan se sentiu, no fim de semna, com a agora rechaçada possibilidade de negociação com o Manchester City.
Em 2003, me senti assim, quando o Milan comprou o então camisa 8 do Tricolor paulista - provavelmente, é assim que se sente um torcedor do Flu quando o São Paulo pega Arouca, Júnior César e ainda Washington, ou um Coxa quando o Palmeiras leva o Keirrison. Mesmo os flamenguistas ficaram muito bravos quando Ronaldo acertou com o Corinthians - e olha que R9 nem chegou a jogar pelo Fla! É a lei da selva, digo, do mercado da bola
Em 2003, era da opinião que o São Paulo poderia "vender o estádio do Morumbi"- força de expressão, claro -, mas não Kaká. Bem, a verdade é que mesmo "vendendo o estádio" e propondo um contrato mais longo, não demoraria muito para aparecer um poderoso clube europeu ou um Manchester City turbinado pelos petrodólares. E o "kraque" queria jogar na Europa, essa era uma meta pessoal dele.
Em 2009, Kaká deve ter pensado bem. Trocar Milão por Manchester? Trocar o rubro-negro, que se orgulha de ser "il club piú titolato al mondo", pelo City, dono de duas ligas inglesas, 4 Copas da Inglaterra, duas Copas da Liga e uma Recopa europeia? E mais: Kaká já não disputa a atual Champions League, mas o Milan está em terceiro lugar no Italiano e tem tudo para voltar à rica Liga já no próximo semestre. Na Inglaterra, o Manchester City está a 4 pontos da zona de rebaixamento - e 19 de uma vaguinha na Champions. Outra: Dunga já não morre de amores pelo 22 rossonero... qualquer passo em falso, poderia ser um adeus à Copa 2010.
Pro futebol brasileiro, é muito bom. Imagine se o Milan, com mais 100 milhões de euros na mão, não faria uma limpa aqui, desfalcando ainda mais nossa Série A?

Pegue o Voo 666 com o Iron Maiden (atualizado)


O Iron Maiden concorre ao prêmio de melhor banda britânica ao vivo no Brit Awards, em 18 de fevereiro. Na parada, estão Coldplay, The Verve, o quinteto Elbow e o trio Scouting for Girls.
O sexteto inglês vai lançar um documentário nos cinemas em 21 de abril. Título: "Iron Maiden: Fligth 666". No site ironmaiden.com tem trailer. Dos mesmos produtores dos elogiados "Metal, a Headbangers Journey" e "Global Metal", o doc acompanha a banda na turnê Somewhere Back in Time, em fevereiro e março do ano passado - pode ter cenas brazucas.
Como prometeu, o Iron volta ao Brasil em março. O "heavy metal clássico" vai tomar conta de sambódromos (Manaus e Rio), autódromo (Interlagos), estádio de futebol (em Brasília), jóquei clube (Recife) e, descobri no Terra, também do ginásio Mineirinho - o show de BH ainda não aparece na página oficial da banda, mas é mencionado no site da promotora da turnê.
Manaus - dia 12;
Rio - 14 de março;
São Paulo -15 de março;
Belo Horizonte - 18 de março;
Brasília - 20 de março
no Recife, o show ficou para 31 de março, agora no Jockey Clube.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Shows do Manu Chao aqui

Deu no blog Ilustrada no Pop. No site do cantor, não há informações ainda. Vale a pena ver ou rever Manu Chao com sua banda, que é muito boa, com destaque para o guitarrista Madji. Shows sempre cheios de energia, arranjos diferentes dos discos de estúdio.

11/02 São Paulo - Espaço das Américas
13/02 Salvador - Concha Acústica
14/02 Aracaju - Festival de Verão - Praia Atalaia
16/02 Brasília - Arena
18/02 Rio de Janeiro - Fundição Progresso
20/02 Balneário Camboriu - Rancho Maria's
21/02 Guaratuba

Minuto de silêncio


Para as três vítimas do acidente com o ônibus do Brasil de Pelotas.
O preparador de goleiros Giovani, o zagueiro Régis e o atacante uruguaio Cláudio Milar, ídolo da torcida maior artilheiro da história do xavante. Millar passou por vários clubes no Brasil, como Caxias, Portuguesa Santista, Santa Cruz, Náutico, Matonense e Botafogo, mas foi no rubro-negro de Pelotas que encontrou seu lugar, com mais de 100 gols em 200 jogos.
Você se lembra de outros jogadores que morreram em acidentes de trânsito no país?
Lembro-me do lateral gremista Everaldo, tri no México 70, do ponta Dirceu, também de Seleção, do atacante Roberto Batata, morto durante campanha campeã do Cruzeiro na Libertadores de 76, dos promissores goleiros Alexandre e Weverson, do S.Paulo, do ponta Edivaldo, que Telê levou à Copa de 86, de outro uruguaio, Daniel González, quando jogava no Vasco, e dos craques Enéas e Denner, morto em acidente de carro na Lagoa, quando estava emprestado pela Lusa ao Vasco.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Placar da enquete sobre riffs de guitarra(atualizado)

Até agora, "Breaking the Law", marca registrada do Judas Priest, lidera com 3 votos. "Purple Haze"/Hendrix, "Seek and Destroy"/Metallica, "Highway to Hell", do AC/DC, "Sweet Child o´Mine" (Guns), e "Ace of Spades" (Motörhead) foram lembradas por duas pessoas. Por grupos, o Iron lidera, com menção a 8 riffs diferentes.

com 8 lembranças
Iron Maiden: Iron Maiden, Wrathchild, Prowler, Run to the Hills, The Trooper, Powerslave e Aces High, Wasted Years - 1 voto cada.

com 6 votos:
Metallica: Seek and Destroy (2), Ride the Lightining, Master of Puppets, Enter Sandman, One.

com 4 menções:

AC/DC: Higway to Hell (2 votos), Jailbreak. Thunderstruck

Black Sabbath: War Pigs, Iron Man, Paranoid, Sympton of the Universe - 1 voto cada.
Guns´n´Roses: Sweet Child o´Mine (2 votos), Mr. Brownston e Nightrain

Judas Priest: Breaking the Law (3) e Jailbreaker
Led Zeppelin:Whole Lotta Love, Black Dog, Over the Hills and Far Away

com 3:
Chuck Berry: Roll Over Beethoven, Carol, Johnny B.Goode.

com 2:
Deep Purple: Smoke on the Water, Burn
Jimi Hendrix: Purple Haze (2)
Motörhead: Ace of Spades (2)
Van Halen: Ain´t Talkin´ about Love, Panama

com 1 lembrança:
Accept: Metal Hearts
Anthrax: Panic
Beatles: Day Tripper
Kiss: Detroit Rock City
Lynyrd Skynyrd: I Know a Little
Megadeth: Holy Wars
Nirvana: Smells like Teen Spirit
Ozzy: Crazy Train
Peter Frampton: Breaking all the Rules
Rolling Stones: Start Me Up
Rush: The Spirit of Radio
Saxon: Motorcycle Man


Continuem votando, na página de comentários ou pelo meu e-mail, que aparece no topo do blog! Cada um escolhe os seus 5 riffs favoritos. Obrigado pela participação!

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Não jogue fora sua coleção de LPs (de vinil)

Na sua casa ou na da seus pais, tem uma coleção de discos de vinil, esquecidos num canto? Não jogue fora, não! O correspondente do blog em NY, que é o meu irmão, já tinha me alertado para uma febre de vinil nos Estados Unidos. Tem toca-discos que converte os velhos LPs em MP3 por 100 dólares. Pesquisa da Soundscan citada pela Folha Online revela que a venda de vinis cresceu 89% no ano passado, em relação a 2007.

P.S. - Reportagem de Marcella Sobral, na Revista d´O Globo deste domingo, revela que a gravadora SonyBMG vai relançar em vinil discos de estreia de Chico Science, Engenheiros, Vinícius Cantuária, João Bosco e Inimigos do Rei. E que o dono da Deckdisc comprou a única fábrica de LPs do Brasil, a Poly Som, fechada desde outubro.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Cristiano Ronaldo dos Santos Aveiro


O melhor do mundo em 2008 para a Fifa nasceu no Funchal, na Ilha da Madeira, em 1985. Com 8 anos, sua bola chamava atenção no Clube Futebol Andorinha. Dois anos depois, já estava no Nacional da Madeira (escudo ao lado), clube que costuma disputar a primeira divisão portuguesa. De acordo com o documentário "Planeta Ronaldo", produzido pela TV portuguesa SIC e já exibido em canais esportivos brasileiros, o Nacional pagou ao Andorinha ... com uniformes e bolas! Em 1997, o miúdo alçou voo maior. Trocou o Nacional da sua ilha pelo Sporting, da capital, um dos 3 maiores times de Portugal. Ainda segundo o mesmo programa, o alviverde de Lisboa levou Cristiano Ronaldo (então com 12 anos) em troca do perdão de uma dívida. No time de cima do Sporting, aquele rápido e habilidoso camisola 28 ficou cerca de um ano. O jogo que inaugurou o novo estádio do clube, o Alvalade XXI, foi também o último de Cristiano Ronaldo pela equipa dos Leões. Um amistoso em que o Sporting venceu o Manchester United por 3x1. Eu passava férias em Portugal naquele 6 de agosto de 2003, embora no Porto. A edição do dia seguinte de "A Bola", diário esportivo lisboeta, que tenho até hoje, registra: "Os jogadores do Manchester United, mas principalmente Sir Alex Ferguson, não vão esquecer tão cedo este miúdo, alto e esguio, que dá pelo nome de outro monstro do futebol mundial: Ronaldo... Sir Alex levou para Inglaterra as melhores referências a seu respeito" ("A Bola", 07/08/2003).
Da troca por equipamentos esportivos e perdão de dívida a 12 milhões de libras. Poucos dias depois desse amigável entre Sporting e Manchester United, o craque mudou de equipação. Do verde e branco do Sporting para o vermelho do Manchester. O resto é história.

domingo, 4 de janeiro de 2009

Campeões de outuno/inverno na Europa

Na Inglaterra, o Liverpool terminou o turno à frente.
Na Espanha, o Barcelona.
Na Alemanha, o Hoffenhein, caçula da primeira divisão.
Na Itália, Inter de Milão.
O título de campeão de inverno ou de outono é apenas simbólico.
O blog pergunta ao leitor.
Conseguirá o Manchester United ou Chelsea de Felipão impedir que os vermelhos da terra dos Beatles conquistem o título que não faturam desde a temporada 1989/90?
O Barça manterá a vantagem sobre Valência (11 pontos), Real e Sevilla (12 pts)?
Na Bundesliga, o Hoffenhein resistirá ao assédio do poderoso Bayern de Munique?
E na Itália, Juve ou Milan podem evitar o tetra da Internazionale?
Aguardo o seu comentário.